O novo folhetim que parece ir agora instalar-se confortavelmente nos próximos dias tem origem na aparente compra, pelo comando da PSP, de 6 blindados anti-motim, fruto da necessidade de tais viaturas para a Cimeira da NATO que irá ocorrer no Parque das Nações, em Novembro.
A notícia surgiu ainda em Agosto, quando se falou da lista que o Comando da PSP apresentou, em reunião com o MAI, elencando aquilo que seriam as suas necessidades materiais para garantir a segurança de um evento que é, indiscutivelmente, de risco potencial elevado e propenso às manifestações da praxe que a NATO (tal como o G20 e outras festarolas) tem tendência a atrair.
Podendo-se logo à partida questionar a efectiva necessidade de adquirir estes novos equipamentos, as últimas notícias parecem indicar aquilo que já é comum no nosso rectângulo, um folhetim de qualidade duvidosa.
Ontem, o DN veio dar conta da "surpresa" da Direcção da GNR na aquisição dos novos blindados (no valor de €5.000.000, por ajuste directo) sendo que a Guarda tem (desde a sua intervenção no Iraque) a "ganhar pó", várias viaturas blindadas (13) que poderiam ser utilizadas para a Cimeira.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, por intermédio do Sr. Paulo Rodrigues vem garantir que:
Depois há os pormenores engraçados, como de costume. O facto do ajuste directo ter que ser avaliado pelo Tribunal de Contas, que tem 30 dias para se pronunciar e pedir novos esclarecimentos, se assim o entender. O facto de o DN vir dizer que, na sequência da notícias de ontem que a PSP desmentia qualquer compra de equipamento para, horas depois ser desmentida por sua vez pelo MAI, como se lê aqui:
A cereja no topo do bolo seria chegarmos às vésperas da Cimeira e ler nos jornais que a compra deste material ainda estava pendurada...Aceitam-se apostas?
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