No seu blogue do jornal Expresso, Henrique Raposo faz um comentário interessante e bastante pertinente em relação às recentes declarações de Angela Merkel acerca do "falhanço da sociedade multicultural", fazendo uma apologia a uma socidade assente em indivíduos, mais do que em comunidades, precisamente aquilo que disitingue uma sociedade cosmopolita de uma multicultural.
Apesar de este realce do indíviduo poder ser interpretado como promovendo uma certa ideia de anomia social, no sentido em que nos reduziriamos gradualmente a nós próprios, julgo que não será esse o argumento. Apenas que não podem ser comunidade culturais a subsistirem à parte ou, praticamente, contra o contexto social em que se instalaram. Acho que nada melhor ilustra isto do que o exemplo da aplicação da Shari'a (a lei islâmica) em território britânico, mesmo que o faça em questões que muitos poderão considerar "menores", mas que apesar de tudo redunda num enquadramento legal "paralelo" à lei britânica "comum".
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