Imagem retirada de Diario.iol.pt
Ontem à noite deu-se o primeiro de vários "frente-a-frentes" que irão ter lugar durante o mês de Dezembro, para as eleições presidenciais de Janeiro, pelo que a atenção da comunicação social e de (alguns) portugueses irão estar, naturalmente, focados nos candidatos e naquilo que cada um terá para dizer aos eleitores.
Não vi o primeiro debate entre o "não-alinhado" Fernando Nobre e o candidato do PCP, Francisco Lopes, pelo que o comentário passa muito pelos diferentes rescaldos que foram aparecendo durante o dia de hoje, nos diferentes jornais.
Do que pude ler, não houve grandes surpresas relativamente ao conteúdo do debate propriamente dito. Ou seja, Nobre coloca (e continuará a colocar, diria eu) a tónica no seu "apartidarismo" e quase completo alheamento da vida política nacional, por oposição aos restantes candidatos "do sistema". Porventura, será a grande vantagem de Fernando Nobre, embora até que ponto é que alguém que se candidata ao mais alto cargo "político" nacional retirará grandes vantagens em destacar a sua total e completa inexperiência política (ao ponto de, ao que parece, enumerar medidas que tomaria enquanto PR que seriam inconstitucionais), será algo que só iremos descobrir em Janeiro.
Em relação a Francisco Lopes, a surpresa é também nenhuma, no sentido em que terá feito o seu papel, o de conferir a visibilidade que uma campanha presidencial permite às tradicionais medidas e posições do PCP. Não se esperaria mais e não me parece que esta lógica se alterará.
De resto, estão claramente agendados (como sempre) para maximizar o seu impacto mediático, com a apoteose final do Alegre Vs Cavaco, uma espécie de reprise do Soares Vs Cavaco da última campanha... Estranhas, as voltas que o país dá...
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