Já estivemos mais longe não?
As forças armadas de Israel realizaram ontem uma breve incursão militar na Faixa de Gaza, em represália pela morte, na véspera, de dois soldados israelitas. Um palestiniano morreu e pelo menos sete ficaram feridos, segundo fontes médicas palestinianas citadas pela AFP. Os combates ocorreram ao início da manhã, no sector de Abbassan, e coincidiram com o endurecimento da posição do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, em relação ao processo de colonização (ver texto ao lado). Nesta incursão, os militares israelitas utilizaram helicópteros e carros de combate. Tratou-se do episódio mais violento desde a operação militar na Faixa de Gaza, lançada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, e que provocou mais de 1400 mortos palestinianos e ainda 13 israelitas. O ataque israelita pretendia responder ao incidente de sexta-feira, um tiroteio junto à barreira de segurança entre a Faixa de Gaza e a localidade israelita de Khan Younes. Nessa acção, reivindicada pelas Brigadas Al-Qods mas também pelas Brigadas Ezzedine al-Qassam (braço armado do movimento islamita Hamas, o qual controla a Faixa de Gaza), morreram quatro palestinianos e dois soldados israelitas. Um dos militares era major e pertencia à brigada Golani, uma unidade de elite. Segundo o exército, a operação visou destruir a infra-estrutura "usada pelos terroristas no ataque de sexta-feira". O ministro da Defesa, Ehud Barak, responsabilizou o Hamas por qualquer ataque com origem na Faixa de Gaza.
Confesso que poucos livros me deram tanto gozo ler como este. "A Lebre de Vatanen" conta a história(s) de um jornalista finlandês que, numa viagem de carro com outro colega, atropela uma lebre. Vatanen sente-se obrigado a parar viagem e a encontrar a lebre, tratando dela e dando assim início a um périplo de diferentes episódios ao longo de diferentes regiões da Finlândia.
Antes de mais, é esta viagem pela Finlândia que me agradou. Os locais são descritos com bastante pormenor e a paisagem que nos é "mostrada" é, sem dúvida, fantástica.
Os diferentes episódios vividos pelo protagonista (que compõem os capítulos da obra) variam entre o cómico e o surrealista (quase ao estilo kafkiano), com Vatanen a passar por tudo desde "bombeiro" voluntário, guarda florestal, "penetra" num jantar de Estado, sendo o tom irónico com que o autor descreve grande parte das situações, normalmente criticando subtilmente as Forças Armadas e o próprio Estado finlandês, um bom acrescento.
O livro é, no fundo, a viagem pessoal de um homem a (re)descobrir-se, pese embora o cliché desta descrição e, nesse sentido, apesar de todas as desventuras a obra é, pelo menos depois da minha leitura, profundamente introspectiva sem ser pesada e depressiva. Pelo contrário, o sentimento com que se fica após a leitura do Epílogo, é a de uma enorme boa disposição.
Sem dúvida, uma óptima leitura para os tempos que correm...
Via Corta-Fitas nossa Ministra da Educação sai-se com este mimo, tentando explicar porque é que um pavilhão polivalente da Escola D. Manuel I em Beja, depois de 18 meses de obras, ainda consegue meter água:
«Foi-me dito que o miniclima de Beja está relativamente diferente, graças ao Alqueva, que refrescou a cidade, e que tornou um pouco mais húmida a zona.»
Será que, para se ocupar um Ministério, é necessário pessoas inteligentes de repente passarem a comer gelados com a testa?
Este é mais um daqueles episódios para juntar à compilação "Ai se isto fosse no tempo do Santana..."
O anúncio de que Israel iria construir 1600 novas casas num dos seus colonatos de Jerusalém Oriental, em plena visita oficial do Vice-Presidente norte-americano Joseph Biden é uma daquelas decisões difíceis de racionalizar. Com a agravante de ter contribuido para um azedar nas declarações do Vice-Presidente que, tendo começado a visita a reforçar o incondicional compromisso americano com a segurança de Israel, já passou para isto:
O anúncio foi feito pelo Ministro do Interior e, aparentemente, sem o conhecimento do 1º Ministro Nethanyahu, tendo o Governo emitido já um pedido de desculpas.
Ainda assim, são já vários os episódios que se vão acumulando e condicionando uma nova ronda de negociações "indirectas" (por intermédio norte-americano) que ainda nem sequer começaram.
A minha dúvida é, será que o Rei Juan Carlos atendia?
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