É daquelas notícias que me põem bastante bem disposto.
"Sinto-me sozinho a puxar pelo País"
O nosso 1º que me perdoe, mas esta conversa enerva que se farta...
O escritor morreu e todos parecem querer, por força, relembrar que era uma pessoa "zangada" um "ateu amargurado" e outros mimos.
Dirão que não é possível reduzir uma pessoa apenas a uma das suas faces...Já que a vertente política ou cívica de Saramago também era algo que o próprio fazia questão de relembrar através das suas declarações públicas...
Eu não sei...Não tenho muito boa opinião do "cidadão" Saramago e não conheço ainda o suficiente do escritor para ter uma opinião bem formada, mas tenciono fazê-lo.
Só me parece que trazer Sousa Lara para o barulho, queixar-se de que Cavaco "malhou" em Saramago e agora reconhece-lhe "mérito pela sua vasta obra" (cito de memória), é uma saloíce...Parace que temos gosto em reduzir as nossas personalidades a caricaturas, por alturas da sua morte.
Estou de regresso hoje.
Ljubljana recomenda-se vivamente
Já muito foi dito acerca da intervenção israelita que vitimou 9 pessoas de nacionalidade turca, a bordo da Mavi Marmara. Particularmente interessante tem sido assistir às reacções de muitos comentadores, especialmente na blogosfera.
Mais do que uma análise minimamente racional e (tanto quanto possível) objectiva, a situação adquiriu contornos de um derby futebolístico, com verdadeiras claques de cada lado a gritarem irracional e histericamente uns contra os outros.
Se, por um lado, algumas das reacções já são expectáveis pela sua coerência numa (quase) permanente crítica ao que Israel faz ou não faz (consoante a situação), já outras espantaram-me pelo grau de cegueira ideológica que os próprios tanto criticam aos elementos da outra "claque".
Desde declarações solenes de "amizade a Israel", às bandeiras nos blogues indo até aos elogios da superioridade ético-moral israelita, aquilo que mais espanta é o facto de tais elementos serem, a meu ver, irrelevantes para a análise.
Será que teremos que ser forçosamente "inimigos" de Israel para caracterizar uma intervenção mal organizada, desproporcional e completamente incompreensível vindo da parte de umas Forças Armadas que estão cansadas de saber que ao mínimo deslize serão "trucidadas" não só pela sua própria opinião pública, como pela opinião pública internacional?
Sou o primeiro a econtrar inúmeros motivos para elogiar Israel, estudei as suas Forças Armadas para a minha tese de Mestrado e tenho uma permanente curiosidade em saber mais sobre aquele país, a sua sociedade, estruturas políticas, etc. E por isso mesmo, vi com espanto o desenrolar dos acontecimentos desta última semana e é-me completamente impossível não achar a intervenção israelita num erro crasso para o seu estatuto internacional e para a sua influência regional, nomeadamente em relação ao (até agora) aliado turco.
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