Um post interessante de Daniel Drezner no seu blog:
I will point out one thing I've learned so far: Israelis are not really in the mood to listen to American advice on how to deal with their security threats.
Readers might find this puzzling, given the political fallout from the 2002 West Bank incursions of Operation Defensive Shield, the 2006 invasion of Lebanon, Operation Cast Lead in Gaza, and the recent flotilla flare-up. The Israeli response to this is multifaceted, but a big part of it can be distilled to the following:
Let me see if I've got this straight. Your country has been fighting two wars for the past seven years at a horrible cost to the local populations and with over 4,000 Americans dead. At present, one of them is going very badly and one of them is going slightly less badly. No matter how harshly you judge the past decade of our military operations, our longest military operation lasted little more than a month. Do you really think you're in a position to offer us strategic and/or tactical advice?
The United States might be able to pressure Israel into changing its policies. The power of United States persuasion, however, is pretty much nil.
Com efeito apesar da, aparente tentativa da Administração Obama de passar uma mensagem de "Gostamos muito de vocês, mas vejam lá se se acalmam", a real margem de manobra norte-americana é reduzida, para dizer o mínimo.
Sinceramente, custa-me a acreditar que se digam alarvidades destas sem, por um único momento, se pensar "Hmm, não será um bocado exagerado?".
Será que há alguma coisa no ar do Verão que leva a classe política a entrar em modo "Aww, fuck it" e largar estes mimos?
A sério que não percebo.
É o que sinto, lendo este género de notícias:
Não só pelo facto em si, mas porque fico sempre com a sensação de que as notícias são passadas com um certo ar blasé como que a dizer "bah, não há-de ser desta." ou como apenas mais uma bazófia de um regime, literalmente, moribundo.
Não sei...Mas acho que há uma forte dose de irracionalidade que funciona como uma wild card que, mais tarde ou mais cedo, vai ser usada...
Bastante interessante esta notícia na The Atlantic mostrando como o aleviar das restrições ao embargo de Gaza, por Israel está a deixar sem clientela os proprietários dos túneis que ligavam o Egipto ao território.
Irónico, no mínimo...
Alguns pontos de interesse:
Once the lifeline of the coastal enclave's economy, tunnels were set up as a workaround to the embargo Israel imposed after the Islamist group Hamas seized control of Gaza in 2007. At the industry's zenith in 2008 and 2009, approximately a thousand subterranean passageways snaked beneath the border to Egypt, transporting everything from potato chips to cars to weapons.
The resilient industry survived Israeli bombings, Egyptian gassing, and flooding. Days after the end of Israel's 22-day offensive in January 2009, activity in the tunnel zone was frenzied--generators hummed, pulleys screeched and loading trucks banged. Most recently, smugglers drilled through the steel subterranean wall Egypt began to construct last December.
Owners say they spent between $150,000 and $500,000 to construct a tunnel and then another $2,600 to the local municipality for a license. Each month, $300 goes to electricity and water. They pay labor about $25 per shift. Maintenance adds up to between $2,000 and $3,000 a month. There are tunnel courts where laborers can take their employers if they don't pay salaries.
O link aqui
Sobre a aprovação do novo Estatuto do Estudante, uma pessoa leva logo de manhã com este mimo, na edição online do Público:
Portanto, a ideia seria qual? A escola pagava o vidro(s) partido(s) e depois fazia uma acção de formação para explicar ao aluno porque é que não devia partir o vidro? Deve ser do sono ainda, mas há qualquer coisa de estranho neste raciocínio...
Burro fui eu que (juntamente com um colega) tivemos que pagar o vidro que partimos quando ele me fechou a porta de um bloco na cara e eu levantei instintivamente as mãos à frente e enfiei-as pelo vidro dentro...Realmente a primeira coisa que me passou pela cabeça não foi "hmmm, se parti isto, provavelmente vão ter que me pagar" mas sim "espera lá, que estes tipos agora vão ter que me explicar porque é que eu não devia ter partido isto"
E havendo aspectos como a reintrodução de chumbo por faltas ou a chamada de encarregados de educação por número excessivo de faltas injustificadas, só aparece este simpático "estudante" a expressar a sua indignação?
Como dizia o outro, "vai masé trabalhar"...
Francisco Louçã em defesa da Constituição e da aliteração.
"Líder do Bloco de Esquerda considera a proposta de revisão constitucional do PSD de "extemporânea, extravagante e extremista".
Via Expresso
Bem haja.
Um excelente artigo disponível na edição online da Foreign Policy.
"Every Day Life in Gaza" é um bom exemplo de como é possível informar e relatar uma situação e um "estado de coisas" que pede mais do que uma análise "bons Vs maus"...
Meh, wishful thinking, I guess.
Este é o principal problema com aquilo que se passou em Gaza. Mais do que se andar a bater no peito e a declarar amizade a esta ou aquela parte é perceber as consequências práticas de um acto que, tal como diz o simpático senhor ali em cima, "fez mais por Gaza do que aquilo que 10.000 rockets poderiam ter feito"...
No shit, Sherlock.
A minha outra casa
Blogs Nacionais
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
Interesses
News of the World
Blogues Internacionais
The Daily Dish - Andrew Sullivan
Tools