Sexta-feira, 25 de Março de 2011

Parece que foi ontem, que tinhamos superavits...

 

Hmm...


Publicado por Bernardo Hourmat às 16:45 | link do post | comentar

Quinta-feira, 24 de Março de 2011

Por intermédio do Jugular, especificamente, de João Pinto e Castro:

 

(...)

O propósito de um curso superior não é, como tantos crêem, oferecer de bandeja um emprego. É proporcionar aos estudantes uma introdução aprofundada a um conjunto de saberes e, nesse processo, habilitá-los a entenderem e desenvolverem raciocínios complexos. O resultado desejável é a produção de espíritos bem apetrechados, intelectualmente exigentes e inquisitivos. Só depois se coloca a questão de descobrir uma forma de aplicá-los produtivamente.

Há dois mil anos, saber ler e escrever assegurava a qualquer pessoa um lugar ao sol. Até há escassas décadas, num país algo atrasado como o nosso, um curso superior equivalia a um bilhete de entrada no círculo restrito dos profissionais bem remunerados. Hoje, um grau académico é um passo importante - mas apenas um passo - para a construção de uma carreira bem sucedida.

Compete aos próprios encontrar em seguida formas de tornarem essa qualificação economicamente valiosa para algo e alguém, o que pode passar por frequentarem cursos com uma orientação mais prática ou até por criarem o seu próprio posto trabalho - por exemplo, transformando um hóbi num negócio.

 

(...)

 

Significa isto que de pouco valerá os nossos jovens qualificados nas mais diversas especialidades terem vontade e capacidade de tornarem socialmente úteis os seus saberes se não encontrarem nas empresas disponibilidade para ao menos escutarem as ideias que eles tiverem para lhes apresentar. Ora, sendo nós um país de gente desconfiada, essa mesquinhez contamina os gestores das empresas e torna muito difícil essa coisa simples que deveria ser conseguir-se uma entrevista para propor algo inovador - excepto, é claro, quando se tem um pai importante ou amigos bem colocados.

Os gestores que reconhecem esta verdade e que se sentem incomodados com ela, poderiam talvez tentar desbloquear esta situação. E, já agora, em vez de ficarem à espera, que tal lançarem anualmente aos jovens profissionais que acabam de chegar ao mercado de trabalho o desafio de aparecerem para explicarem o que acreditam que poderiam fazer para tornar as suas empresas mais fortes e competitivas?


PS:
Não quero com isto insinuar que o empreendedorismo é a panaceia para o desemprego, uma tolice muito em voga. Porém, enquanto as economias ocidentais permanecerem estagnadas, cada qual terá de cuidar do seu jardim. Bem pior do que estar-se desempregado é não se ter um projecto de vida.

 

Será que é assim tão complicado pensar-se um bocadinho sobre o assunto antes de se publicarem "artigos" e "análises sociológicas" sobre "mitras" e outros termos?

 

Irra...



Publicado por Bernardo Hourmat às 16:07 | link do post | comentar

Agora que o nosso 1º se demitiu e vamos entrar em período eleitoral pergunto-me se a campanha poderá ser alguma coisa de diferente em relação ao que tem sido a prática recente?

Será demasiado surreal imaginar uma campanha marcada aparelhos partidários que mostrariam aos eleitores propostas concretas, estratégias a médio-longo prazo para que o país possa começar a mostrar sinais de que é possível sair do buraco em que se encontra?


Talvez ainda mais importante, seria bom que o Governo e os membros que o irão compor tenham (e mantenham) uma credibilidade e uma seriedade que seja vísivel não só por quem os irá eleger mas também por quem, felizmente ou não, lá fora irá custear o nosso endividamento.

 

Lá está, eu não percebo muito de Economia (talvez fizesse bem em tentar perceber um pouquinho mais) mas parece-me estranho que um Governo apresente superavits de 800 milhões de euros, ao mesmo tempo que as nossas taxas de juro não param de aumentar e as próprias contas preparadas pelo Governo para Bruxelas são publicamente contestadas, lembrando ginásticas orçamentais gregas...

 

Será que se podia evitar isto, de futuro?

 

 



Publicado por Bernardo Hourmat às 09:00 | link do post | comentar

Quarta-feira, 23 de Março de 2011

 

 

 

 

Realmente, os tentáculos do capitalismo imperialista (ou será imperialsmo capitalista) vão para lá do próprio planeta Terra, fazendo fé nas palavras desse verdadeiro Luke Skywalker que é Hugo Chávez:

 

No sería extraño que en Marte haya habido civilización pero a lo mejor llegó allá el capitalismo, llegó el imperialismo y acabó con ese planeta», declaró Chávez en una intervención en cadena de radio y televisión desde una barriada caraqueña en la que celebraba el Día Mundial del Agua.

 

El mandatario subrayó la necesidad de poner atención al planeta Tierra porque, según dijo, «donde hubo hace cientos de años, o menos, grandes bosques, ahora son desiertos». Llamó la atención, asimismo, sobre el hecho de que el mundo está pasando por «un proceso de desertización avanzado» que pone en riesgo la vida sobre el planeta a medio plazo.

 

 

Talvez seja uma metáfora à Manuel Alegre...



Publicado por Bernardo Hourmat às 10:48 | link do post | comentar

Terça-feira, 22 de Março de 2011

Foto retirada do site do DN

 

Os trabalhadores da CP e da Transtejo que me desculpem, mas estas pseudo-greves às mijinhas, um bocadinho durante a manhã e durante a tarde e decretadas um dia ou dois de antecedência, pelo menos no que é dado a conhecer aos utentes que, regra geral, é quem sai prejudicado com isto. Sim, porque no que diz respeito à empresa, parece ser sempre a parte que encolhe os ombros no meio disto tudo.

 

Quando é que se começam a fazer acções que, para variar, consigam prejudicar mais a empresa que os utentes? Isto apesar de, pelas notícias que têm vindo à baila ultimamente, estas mesmas empresas parecerem estar a fazer um excelente trabalho de se prejudicar a elas próprias, no que diz respeito às suas finanças internas...

 

Eu até compreendo que às vezes a malta que anda de barco consegue ser bestialmente irritante. Especialmente quando nos pômos todos a bloquear o acesso à porta, ou quando nos queixamos de que não sabem atracar bem o barco e demoram que tempos a baixar a porta do dito e outros mimos que tal, mas mesmo assim..



Publicado por Bernardo Hourmat às 08:48 | link do post | comentar

Segunda-feira, 21 de Março de 2011

Quando é que vai ser possível ler/ver/ouvir bons comentários sobre política internacional feitos, sei lá, por quem até estudou umas coisitas sobre isso ou desenvolve trabalho na área (e o Nuno Rogeiro não conta).

Não me refiro a nenhum exemplo em concreto mas, bolas, já que somos tantos a tirar licenciaturas e Mestrados em RI, pelo menos devemos ter alguma coisa a dizer sobre o assunto e dava-se algum descanso ao Nuno Rogeiro, ao Mário Soares, ao Prof. Marcelo, ao Prof. Adriano Moreira. Não lhes tiro mérito nenhum (longe disso) mas podiamos começar a variar um bocadinho não?

É que é meio aborrecido quando anunciarem o Prós e Contras sobre a Líbia, já saber quem se vai sentar à mesa...



Publicado por Bernardo Hourmat às 09:31 | link do post | comentar

Sexta-feira, 18 de Março de 2011

Fotografia © Ahmed Jadallah/Reuters

 

O Conselho de Segurança da ONU veio autorizar a criação de uma zona de exclusão aérea para a Líbia bem como a possibilidade de se recorrer a "todas as medidas necessárias" para a protecção de civis e áreas civis ameaçadas. Por outro lado, impede claramente qualquer tipo de ocupação estrangeira do território líbio.

 

Vale a pena ler o que diz Andrew Exum, no blog Abu Muqawama (que, já agora, se recomenda vivamente):

 

I got on a plane in Chattanooga, Tennessee, where I spent the morning trying to explain the war in Afghanistan to students and alumni of my high school -- how the war started, why we are still there after nine years, how the war has changed since 2008, and where I see the war headed in 2011. I got off the plane in Washington, DC and learned that we have apparently decided, while I was in flight, to go to war with the government of Libya. Which is to say that we are going to use military force to achieve a political end that has thus far eluded us through peaceful means.

 

I had dinner with my 85-year old grandmother last night, easily the hardest woman I know, who basically subscribes to Conan's view of what is best in life. Even she doesn't want to go to war. But it seems as if that is where we are headed. And while there are a lot of questions left to be answered -- Who pays for this war? Does the Congress need to authorize anything? What are the vital U.S. interests we are trying to protect? -- the question that most concerns me and pertains to readers of this blog is what happens next?

 

What happens if Gadhafi pulls back? Do we continue to try and press the advantage of the rebels until his government falls? Do we have the authorization to do that? Do we expect a civil war in Libya to drag out, and if so, how will we take sides? If Gadhafi falls, what comes next? What will the new Libyan government look like? Will they be friendly to U.S. interests? Someone please tell me how this ends.

 

A lot of the things I have been reading have been along the lines of, "After the dictator falls, everything will be alright," which sounds awfully familiar to Iraq '03 veterans. I would hope that this time around, we are planning Phase IV and have a clear vision for how stabilization and reconstruction should go.

 

I worry for obvious reasons, but clearly, I hope this U.N. resolution alone forces Gadhafi's hand and either causes him to step down or encourages someone in his inner circle to knock him off and cut a deal with the rebels. But hope is not a strategy, and along with that Phase IV planning I was talking about, I would also like to hear a little more about our strategic goals here.

 

It really does seem like we are going to go to war with another country in the Arabic-speaking world. Incredible. I should be thankful for the broad international coalition we have put together, and for the fact that a large ground invasion is unlikely, but I mainly just have a horrible feeling in the pit of my stomach.

 

Acho que as questões que importam estão cá todas...De facto, não se trata de pôr em causa a justeza do mandato da ONU. Não sou daqueles que vê a mão do Imperialismo em tudo quanto mexe e pode-se argumentar fortemente pela necessidade de uma tomada de posição musculada por parte da "comunidade internacional" que, para o efeito, se consubstancia na ONU e no seu Conselho de Seguranaça.

 

Mas não deixa de ser uma decisão que, na prática, constitui um prelúdio para um confronto armado e, consequentemente, poderá tomar contornos imprevisíveis e consequências inesperadas.

 

É caso para ir prestando muita atenção aos próximos acontecimentos.



Publicado por Bernardo Hourmat às 09:03 | link do post | comentar

Quinta-feira, 17 de Março de 2011

Deve ser por causa da minha licenciatura pouco fiável em Rel. Internacionais, mas esta notícia do Público parece-me um bocadinho histérica...

 

A França acredita ter reunido apoios suficientes no Conselho de Segurança da ONU para aprovar, ainda hoje, uma nova resolução sobre a Líbia, adiantando que uma intervenção militar pode ser desencadeada “no prazo de horas”. O texto em cima da mesa prevê a adopção de “todas as medidas necessárias” para proteger os civis líbios, com excepção de uma força de ocupação.

 

Depois no corpo da notícia propriamente dita lê-se:

 

“Seria surpreendente se houvesse um veto de qualquer dos membros permanentes. Acreditamos que temos os nove votos necessários”, disse aos jornalistas uma fonte diplomática francesa, pouco antes do início da reunião do Conselho de Segurança. O embaixador Gerard Araud já anunciara ter pedido a votação para as 18h00 (22h00 em Portugal continental), mas vários diplomatas avisaram nos últimos dias que ela poderá não acontecer se não houver consenso.

(...)

 


Permanecem, contudo, as dúvidas sobre se a China e a Rússia, ambas com poder de veto, darão o seu aval a esta intervenção militar. É, no entanto, certo que tanto Washington como os seus aliados europeus sublinham que qualquer operação terá de ter o aval da ONU e o apoio (e de preferência a participação directa) de países árabes.

 

Ou seja, todos os factores que podem dificultar ou mesmo inviabilizar a intervenção que tanto a França como a Grã-Bretanha tanto têm defendido, juntamente agora com os EUA a reverterem a sua posição inicial de "vamos lá ver como isto corre" depois de se começar já a pensar que o amigo Khadafi ainda tem alguma hipótese de cilindrar grande parte dos rebeldes, mantêm-se inalteradas.

 

Logo, fará mesmo sentido dizer que uma intervenção pode ser "uma questão de horas"?



Publicado por Bernardo Hourmat às 17:40 | link do post | comentar

 Governo apresenta superávite de 836 milhões e vai comprar mais submarinos e um porta-aviões

José Sócrates vai apresentar um superávite histórico de 836 milhões de euros na execução orçamental de Fevereiro, está eufórico e prepara-se para construir uma nova linha de TGV para a Covilhã e comprar dois submarinos, um porta-aviões, sete argentinos para o Benfica, dois dálmatas de louça e a metade esquerda da Irlanda. Em declarações ao INIMIGO, o primeiro-ministro privilegiou a modéstia e disse que o mérito era todo dos contribuintes, em especial dos que venderam rins para fazer os pagamentos por conta, e de Teixeira dos Santos, que apelidou como “o maior talento mundial da máquina fiscal desde Vlad, o empalador”.

 Porque, apesar de tudo, rir continua a ser o melhor remédio.



Publicado por Bernardo Hourmat às 17:32 | link do post | comentar

Terça-feira, 15 de Março de 2011

Digo isto porque são acontecimentos como o do passado sábado (uma manifestação de quem, NUNCA, deveria poder manifestar-se porque têm Ipods e Smarts, consequentemente, não há sequer lugar para queixa) que desencadeiam maravilhosas entrevistas/comentários/análises de quem parece querer forçosamente meter os pés pelas mãos para poder ultrapassar os soundbites uns dos outros.

Desde os "Filhos de Boaventura" da Helena Matos, passando pelas mais recentes categorias sociológicas de Maria Filomena Mónica e chegando agora a essa outra sumidade do comentário sócio-político que é...Pedro Boucherie Mendes, presentemente director dos canais temáticos da SIC, até há pouco tempo júri nos Ídolos e também (acho eu) director da Maxmen (?).

A entrevista é dada ao Sol, a propósito (julgo eu) da crise (que não é crise nenhuma, bem entendido). Alguns "money quotes":

 

Diz que é pró-capitalismo. Como vê esta crise alegadamente originada pelas más práticas do liberalismo?

 

Em primeiro lugar, não tenho a certeza de que vivemos em crise. Tenho mesmo muita dificuldade em acreditar nisso - refiro-me a Portugal e à Europa. Crise vive-se em África, onde as pessoas são pobres de facto. Crise é as pessoas meterem-se em barcos na Somália para chegarem até Itália. Para mim, um gajo não poder ir a Nova Iorque tantas vezes quantas gostaria não é crise.

 

O problema do desempregado que estiver a ler esta entrevista não deve ser reduzir o número de viagens a Nova Iorque.

 

Obviamente que depende do desempregado de que estamos a falar. Sem querer ser chocante - embora me esteja a cagar -, estou preparado para estar desempregado. Isto quer dizer que tenho dinheiro de parte; quer dizer que tenho uma casa boa, mas abaixo das minhas posses; quer dizer que o meu filho anda numa escola pública, quando poderia andar no Saint Julian s, porque tenho dinheiro para isso. Estou preparado para estar desempregado. Se o desempregado que estiver a ler esta entrevista estiver irritado porque o problema dele não é poder ir a Nova Iorque, na minha opinião ele quer ter um emprego para poder ir a Nova Iorque e comprar um iPad. Não consigo conceber um país onde as pessoas não andam de scooter e andam todas de Smart. Qualquer parque de estacionamento de uma universidade está cheio de carros de estudantes. Este país está em crise? É demagógico o que estou a dizer? Pode ser considerado demagógico, mas não acho que seja. Por que é que em Portugal não há scooters? Por que é que os putos não vão de scooter para o Bairro Alto beber copos e vão de Smart? Já as pessoas que vivem na Covilhã e foram para o desemprego porque a fábrica fechou - isto para caricaturar outro tipo de desempregado - têm mecanismos do Estado à sua disposição, como o subsídio de desemprego e o rendimento mínimo. Embora este não seja um discurso politicamente correcto, estou a tentar pôr as coisas em perspectiva. É evidente que em todas as sociedades há situações dramáticas. Mesmo que Portugal estivesse a crescer 18% ao ano haveria pessoas no desemprego. Mas creio que as pessoas vivem melhor do que aquilo que julgam, porque em Portugal vigora a política do não conta .

 

(...)

 

Como vê a geração à rasca dos Deolinda?

 

Não acredito em Deus, mas acho uma ironia do caraças terem nome de empregada doméstica. Todas as gerações tiveram os seus desafios, mas antes não havia Facebook nem computadores. Os jovens agora podem ir a Nova Iorque à vontade porque se tiverem uma oferta de emprego toca-lhes o telemóvel. Eu estive desempregado com 23 anos e passava as tardes em casa à espera que o telefone tocasse porque só havia telefone fixo. Se calhar é melhor estar desempregado agora. E não estou a ser irónico. Hoje o mundo é muito mais pequeno. Os jovens podem ir trabalhar para o estrangeiro ou trabalhar em casa. Na minha altura não. E muitos destes jovens são filhos de pais que ganham bem e vão herdar uma casa. É preciso ver as coisas em perspectiva, mas reconheço que não gostava de ser jovem hoje porque sei que é quase impossível arranjar emprego.

 

Não estando certo de que há crise, como vê as políticas de austeridade?

 

Sei que a democracia representativa é um dos maiores achievements da humanidade e um gajo tem de acreditar que os gajos sabem o que estão a fazer.

 

Enfim, por onde começar não é verdade?

 

Logo à partida, o conceito de "crise" que parece intitmamente ligado com uma obsessão com "ir a Nova Iorque". Em Portugal, há muita gente com vontade de ir a Nova Iorque, do ponto de vista do Pedro Boucherie Mendos e portanto, não se pode na realidade falar de crise. Crise sim e onde ninguém quer ir a Nova Iorque é em África e, mais concretamente, é alguém na Somália "meter-se em barcos para chegar a Itália". Logo aqui e não querendo ser desrespeitoso para quem, na Somália, queira uma vida melhor mas sair de barco da Somália para a Itália é um pouco impraticável (seria da Líbia, para Itália?) mas enfim, deixamos passar essa.

 

Segue-se todo um tratado sobre o "desempregado a ler a entrevista" que, mais uma vez, se estiver com vontade de ir a Nova Iorque mais vezes do que costuma, é sinal que o país não está em crise... O jornalista ainda faz uma pergunta a medo (a pergunta óbvia) mas Pedro não desarma e mostra como está precavido para um desemprego surpresa (fazemos figas, já agora) com dinheiro posto de parte, a criança na escola pública e um casa boa mas abaixo das posses (ouviram malta? Vá lá, não é díficil ok?).


Depois ainda há uma parte sobre os "jovens" que podem ir a Nova Iorque (a sério, leiam) porque se tiverem uma oferta de emprego, toca o telemóvel. Já o Pedro ficava em casa à espera que lhe ligassem...

 

Não percebo, sinceramente...Talvez esteja a ser demasiado picuinhas, a ir desenterrar entrevistas que provavelmente ninguém liga nenhuma, com pessoas que parecem querer dizer o maior número de coisas "modernas" e "olhem para mim que despachado e sem papas na lingua que eu sou" (mas "sem querer ser chocante"). E eu pergunto-me sempre, é mesmo isto que lhes vai na cabeça? Lendo aquilo que disseram depois, em casa ou assim, é mesmo esse o registo que se lhes adequa? Gente que aparenta ter (bastante) mais do que dois dedos de testa?

Enfim, peço desculpa por tão longo texto sobre uma entrevista manhosa, mas é a minha forma de poder desabafar e atirar cá para fora o mal-estar que sinto de cada vez que sai mais uma "opinião" cheia de "wink, wink, nudge, nudge" como dizia o Eric Idle.



Publicado por Bernardo Hourmat às 08:36 | link do post | comentar

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