Segunda-feira, 30 de Maio de 2011

 

E andam este senhores a quanto? 31, 32% das intenções de voto?

 

Fantástico...Felizmente que neste país só o PSD dá tiros no pé...



Publicado por Bernardo Hourmat às 11:39 | link do post | comentar

Sexta-feira, 27 de Maio de 2011

Sim, o título é um bocadinho pateta e talvez demasiado dramático, mas achei piada a esta notícia do Expresso, igual a "n" que aparecem sempre em alturas de campanha eleitoral.

 

Foi uma das muitas paragens que Paulo Portas costuma fazer para tomar um café à beira da estrada. Ia a caminho da esquadra da PSP de Almada, esta manhã, e fez uma pausa, que deveria ter sido breve, no Largo do Movimento das Forças Armadas. Foi o suficiente para que se criasse ali, à sua volta, uma ação de campanha espontânea, com cada vez mais gente a vir cumprimentá-lo.

Houve quem se queixasse da Câmara e das obras do Polis, quem lhe pedisse que "tome conta de nós", quem protestasse contra os ciganos "que andam por aí". Um homem quis saber se, quando voltar ao Governo, Paulo Portas vai comprar mais submarinos. Maria do Rosário perguntou-lhe: "Quando a gente precisar dos senhores, também nos vêm dar beijinhos?", e começou a explicar-lhe a situação do marido, antigo combatente, que não tinha recebido a pensão a que julgava ter direito.

"Ladrão! Fascista! Ditador!"

Foi quando se aproximou um homem a vociferar contra o líder do CDS: "Ladrão! Fascista! Ditador! Salazarista! Queres o povo a morrer à fome!"

Paulo Portas fingiu que ignorava, a meia dúzia de elementos do CDS que estava com ele também, mas o homem não desistia. E foi o povo de Almada a defender o líder do partido mais à direita. Primeiro foram as mulheres, na maioria de idade avançada, com os seus carrinhos de ir às compras pela manhã, que o tentaram afastar. Os homens à volta começaram a seguir o exemplo delas, alguns levantaram-se da esplanada ali ao lado para impedir uma zaragata, o que tinha provocado Paulo Portas sobre os submarinos defendia agora o seu "direito a fazer campanha em paz".

Até que um homem de bigodes imponentes largou a mesa onde estava, deixando por momentos a sua bica e o seu "Record", e se dirigiu ao perturbador, decidido a resolver a coisa a bem ou a mal. Dois insultos e um empurrão depois, a coisa ficou resolvida.

A agitação só serviu para chamar mais gente para a roda de Paulo Portas, a prometer-lhe o voto. O homem dos bigodes voltou à esplanada, à bica e ao "Record". "Eu não concordo com ele, não gosto do que ele diz. Mas não há direito de insultar assim uma pessoa numa campanha eleitoral. Se fosse mais novo, tinha dado dois sopapos àquele palhaço."

Na Praça do MFA, em Almada, velho bastião comunista, ainda é o povo quem mais ordena.

 

Este senhor, que merecia que lhe tivessem dado nome, diz exactamente aquilo que nos faz falta ouvir todos os dias...Não sei porque é que raio me chamou tanto a atenção a frase. Mas é aquilo sem tirar, nem pôr e com o dobro da piada da frase equivalente, atribuida a Voltaire.



Publicado por Bernardo Hourmat às 14:04 | link do post | comentar

Quarta-feira, 25 de Maio de 2011

Depois do PS andar a arregimentar "camaradas" para os seus comícios que, por coincidência, nem têm por hábito votar em legislativas e dominam pouco a língua lusa (sim, aqueles senhores simpáticos, de turbante), chegou a vez da Direita (essa malvada) arregimentar por sua vez estudantes universitários (tradicionalmente reacionários) de Coimbra em protesto contra a "make-over" que os simpáticos rapazes e raparigas da JCP deram às escadarias da Univ. de Coimbra, durante um comício da CDU.

 

Atendendo às imagens do novo "mural", a coisa parece um pouco exagerada realmente...Mas enfim, finda a campanha eleitoral, a JCP até podia ser simpática e vir dar uma limpezazita ao espaço, mas parece que o PC já veio dizer que não.

 

 

Já agora, acham que é possível uma questão destas passar sem uma única referência ao tempo da outra senhora? Era bom não era?

 

Do palanque do comício, o cabeça de lista por Coimbra, Manuel Pires da Rocha, respondeu ao protesto. “O que é público é de todos”, disse, lembrando o passado. “Quando estas pedras foram postas aqui foram-no em nome de uma coisa feia.” O candidato referia-se à construção das escadas monumentais pelo regime de Oliveira Salazar.



Publicado por Bernardo Hourmat às 09:49 | link do post | comentar

Sexta-feira, 20 de Maio de 2011


Conduzia alcoolizada? Check

 

Conduzia na faixa contrária à que devia? Check

 

Foi apanhada pela Polícia, em flagrante delito? Check

 

Ah, mas parece que a Polícia Municipal não pode deter em flagrante delito, apesar de tal teoria ser contrária à prática corrente e, ainda por cima, contrária a um parecer da PGR, portanto vá mas é para casa tomar um duche e curar a ressaca.

 

E mesmo assim, ainda nos perguntamos porque é que a Justiça está como está?



Publicado por Bernardo Hourmat às 10:01 | link do post | comentar

Quarta-feira, 18 de Maio de 2011

O secretário-geral do PS considerou hoje que o indicador de uma taxa de desemprego de 12,4 por cento em Portugal é resultado da nova metodologia do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da crise internacional.

Giro não é?

 

O INE até faz a gentileza de nos dizer qual seria o número, se a dita "metodologia" não tivesse sido alterada: 11,4%

 

Pois...Posto isto, a diferença é o quê? Metodologia? Ou, porventura, atrás desse 1% estão pessoas que não têm trabalho?

 

Irra, uma pessoa até pode estar a ter um dia razoável, mas ouvem-se estas pérolas e só apetece desatar logo ao pontapé...



Publicado por Bernardo Hourmat às 16:05 | link do post | comentar

Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

 

Coisinhas boas, das Internetz:

 

In a late-night appearance in the East Room of the Imperial Palace, Lord Vader declared that “justice has been done” as he disclosed that agents of the Imperial Army and stormtroopers of the 501st Legion had finally cornered Kenobi, one of the leaders of the Jedi rebellion, who had eluded the Empire for nearly two decades. Imperial officials said Kenobi resisted and was cut down by Lord Vader's own lightsaber. He was later dumped out of an airlock.

 

The news touched off an extraordinary outpouring of emotion as crowds gathered in the Senate District and outside the Imperial Palace, waving imperial flags, cheering, shouting, laughing and chanting, “Hail to the Emperor! Hail Lord Vader!” In the alien protection zone, crowds sang “The Ten Thousand Year Empire.” Throughout the Sah'c district, airspeeder drivers honked horns deep into the night

 

A representative of the Imperial Starfleet said that military and intelligence officials first learned last summer that a “high-value target” was hiding somewhere on the desert world and began working on a plan for going in to get him. Beginning in March, Lord Vader worked closely with a series of several different Admirals serving onboard the Death Star to go over plans for the operation, and on Friday morning gave the final order for members of the 501st Legion (known commonly as "Vader's Fist") to strike.

Kenobi and a group of his followers were eventually captured while fleeing the system, and taken aboard the Death Star, which was in the midst of surveying the recent environmental disaster on Alderaan. Darth Vader called it a “targeted operation,” although officials said four tie fighters were lost because of "mechanical failures" and had to be destroyed to keep them from falling into hostile hands.

 O resto da "notícia" aqui



Publicado por Bernardo Hourmat às 10:34 | link do post | comentar

Quarta-feira, 4 de Maio de 2011

 

Passando ao lado da ironia de um Presidente norte-americano, laureado com o Prémio Nobel da Paz ter autorizado uma incursão levada a cabo por Forças Especiais, em território estrangeiro com o intuito (pelo menos aparente) de eliminar Osama bin Laden, a realidade é que uma das principais figuras internacionais do séc. XXI deixou de existir. Aqui aproveito também para passar ao lado das (inevitáveis) teorias de conspiração sobre a veracidade da morte de Bin Laden e todas as teorias que daí derivam.

 

Ao contrário de grande parte da blogosfera que por cá escreve (especialmente à direita) que agora vem cheia de reticências a perguntar por fotografias e demais "provas", que dificilmente faria o mesmo tipo de perguntas, tivesse sido um Republicano a dar o "ok" à operação, a mim fazem-me confusão este tipo de especulações venham de que quadrante político vierem...

 

Grande parte da opinião publicada sobre o acontecimento vai no sentido da sua desvalorização, principalmente enquanto eventual sinal de "conclusão" da Guerra ao Terrorismo o que, obviamente, é estranho sequer pensar-se nessa possibilidade dada a metamorfose que a Al-Qaeda enquanto organização tem sufrido ao longo da última década, tornando-se para todos os efeitos num "franchise" descentralizado e sem uma verdadeira cúpula decisora. Nesse sentido, a morte de bin Laden é "inútil" já que eventuais ataques continuam a ser perfeitamente exequíveis por parte das inúmeras células espalhadas um pouco por todo o mundo, com especial enfoque no Norte de África e Magrebe, bem como no Afeganistão e Paquistão.

 

No entanto, esta desvalorização deve ser vista com algum cuidado, na medida em que as consequências da morte de bin laden e da própria operação que conduziu à mesma podem ter algumas consequências interessantes a médio/longo prazo. Se tivermos que enumerar algumas:

  • Uma redução significativa nas "boas relações" entre os EUA e o Paquistão que já expressou o seu desagrado pela intervenção no seu território mas, fundamentalmente, pela percepção que fica, de que elementos das Forças Armadas paquistanesas e dos Serviços de Informação teriam, provavelmente, uma noção mais concreta acerca do paradeiro de Bin Laden;
  • O incentivo a uma mais rápida redistribuição de forças norte-americanas dos actuais cenários de guerra, principalmente no que diz respeito ao Afeganistão, posição que já foi assumida de forma mais ou menos clara por alguns congressistas norte-americanos;
  • Uma justificação para, pelo menos em termos de discurso político, usar a morte de Bin Laden para terminar a "Guerra ao Terrorismo", enquanto postura dos EUA perante o mundo e até, internamente, em termos de restrições às liberdades e à circulação de individuos;
  • Uma legitimação das famigeradas "enhanced interrogation techniques", já que alguns responsáveis norte-americanos vieram a público dizer que certas informações poderão ter sido obtidas por intermédio deste eufemismo;

Esta pequena lista é só a minha abordagem às reais implicações que este acontecimento pode ter ao nível da política externa, sendo que extravasa em larga medida uma mera importância simbólica que, inegavelmente, também possui.

Confesso que esta posta ocorreu-me depois de ler a opinião de Daniel Oliveira acerca do sucedido, n'O Arrastão

 

Por outro lado, no site da Foreign Policy (especialmente através dos diferentes blogs) podem encontrar-se excelentes artigos sobre as implicações da morte de Bin Laden



Publicado por Bernardo Hourmat às 13:50 | link do post | comentar

Terça-feira, 3 de Maio de 2011

O DN hoje, em editorial sobre a morte de Bin Laden, afirma com ar entendido:

 

Ben Laden insistia em escapar à superpotência ferida, refugiando-se naquilo que os geopolitólogos chamam Af-Pak, tanto a ameaça islamita no Afeganistão e no Paquistão se confundem hoje.

 

Posto isto, fico lixado porque o máximo que consegui com o meu Mestrado é (acho eu) ser Mestre em Estudos Políticos de Área. Mas agora fico curioso em saber como é que posso ser um "Geopolitólogo" porque com um palavrão destes, só pode ser coisa boa...Apesar de tudo, podiam era acabar de explicar o que é o Af-Pak, porque aquela frase nem sequer faz sentido...


Enfim, não devia ser um geopolitólogo muito bom...



Publicado por Bernardo Hourmat às 09:50 | link do post | comentar

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