Com a morte de Kim Jong-Il, o "trono" norte-coreano passou para um dos seus rebentos, o Camarada Kim Jong-Un.
Parece é que, de acordo com as últimas notícias, o petiz não irá exercer o poder sozinho, mas fará parte de um Triumvirato composto por dois dos seus tios (como se pode ver, governar a Coreia do Norte é algo que fica sempre em família), no que parece ser uma espécie de trégua e um compromisso entre a vontade do defunto que indicou o filho para o lugar e a esfera militar que pelos vistos não nutre grande simpatia pelo moço.
Isto tudo não deixa de ser uma desculpa para por aqui esta imagem com piada, onde a expressão do moço parece dizer tudo:
Bolas, não me deixaram mandar nisto sozinho!
A Triumph deve ter trocado as campanhas publicitárias este ano. Pelo menos, parece ter trocado os cartazes de Natal, por uns que deviam ter sido usados por alturas do Haloween, já que têm espalhado por Lisboa uns cartazes onde 5 esqueletos aparecem em trajes menores.
Não me interpretem mal, a roupa interior é gira mas, infelizmente, não sai muito favorecida por ser pendurada num grupo de esqueletos animados, por muitos efeitos de luz e sombras que usem.
A minha (curta) vida profissional tem-me permitido visitar alguns países naquilo que ainda vamos chamando a União Europeia. Se, ao início, ainda havia aquela sensação de "novidade", essa esgotou-se rapidamente quando as viagens se reduzem, sistematicamente, a Aeroporto-Hotel-Reunião-Hotel-Aeroporto.
Desta última vez, a rifa calhou à Polónia (estou neste momento a escrevinhar isto num hotel em Gliwice, perto de Cracóvia). Inicialmente, não iria ser mais do que uma ida aborrecida para o aeroporto, com dois dias de reunião e o respectivo caminho de volta a Portugal. No entanto, desta vez houve a possibilidade de retirar um pouco mais de satisfação (embora isto soe terrivelmente errado à medida que aparece escrito) da dita viagem.
Muito simplesmente porque tive a possibilidade de visitar o Museu Auschwitz-Birkenau e passar um dia verdadeiramente diferente.
Logo à partida, tê-lo feito num dia em que o céu cinzento carregado foi uma companhia ao longo de quase todo o dia, juntamente com o frio e (parcialmente) o nevoeiro, dá a tudo um toque ligeiramente surreal e perturbador, no que diz respeito à parte da visita passada ao ar livre. Algumas das partes "interiores" da visita são também perturbadoras, mas por outros motivos totalmente diferentes.
Quem ler até pode pensar "meh, que descrição de treta." mas não consigo dizê-lo de outra forma e como até consegui fazer a descrição sem interrupções, interpreto como um sinal de que é isto mesmo que quero dizer.
É engraçado como passamos a vida a ver as imagens, os filmes, a ler os livros de história e a ficarmos chocados com as crianças a serem separadas dos pais, as valas comuns, os fuzilamentos e ficamos pasmados com o grau de barbárie a que nós conseguimos (muito cientificamente) alcançar. Mas, visitando o campo a coisa é levada para um patamar um bocadinho absurdo.
Sim, estão lá as mechas de cabelo de muitas das mulheres que passaram pelos campos, ou as roupinhas e sapatinhos de crianças, ou as próteses removidas aos presos com deficiências. Mas para mim foram as pilhas de malas (a maioria com nomes e moradas) de quem para lá foi e se deu ao trabalho de...fazer a mala. Ou os pincéis de barbear e as escovas, ou os óculos...As pequenas coisas foram, para mim, as piores.
Cheguei ao ponto de, pelo menos em certos sítios não ser capaz de sequer tirar uma fotografia, simplesmente porque não me pareceu certo...
Enfim, depois de ter passado algum tempo sem grande vontade (e principalmente, tempo) para vir aqui escrevinhar mais qualquer coisa, achei que valia a pena deixar uma nota por uma das experiências mais estranhas que pude ter até hoje.
A minha outra casa
Blogs Nacionais
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
Interesses
News of the World
Blogues Internacionais
The Daily Dish - Andrew Sullivan
Tools