Já estivemos mais longe não?
As forças armadas de Israel realizaram ontem uma breve incursão militar na Faixa de Gaza, em represália pela morte, na véspera, de dois soldados israelitas. Um palestiniano morreu e pelo menos sete ficaram feridos, segundo fontes médicas palestinianas citadas pela AFP. Os combates ocorreram ao início da manhã, no sector de Abbassan, e coincidiram com o endurecimento da posição do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, em relação ao processo de colonização (ver texto ao lado). Nesta incursão, os militares israelitas utilizaram helicópteros e carros de combate. Tratou-se do episódio mais violento desde a operação militar na Faixa de Gaza, lançada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, e que provocou mais de 1400 mortos palestinianos e ainda 13 israelitas. O ataque israelita pretendia responder ao incidente de sexta-feira, um tiroteio junto à barreira de segurança entre a Faixa de Gaza e a localidade israelita de Khan Younes. Nessa acção, reivindicada pelas Brigadas Al-Qods mas também pelas Brigadas Ezzedine al-Qassam (braço armado do movimento islamita Hamas, o qual controla a Faixa de Gaza), morreram quatro palestinianos e dois soldados israelitas. Um dos militares era major e pertencia à brigada Golani, uma unidade de elite. Segundo o exército, a operação visou destruir a infra-estrutura "usada pelos terroristas no ataque de sexta-feira". O ministro da Defesa, Ehud Barak, responsabilizou o Hamas por qualquer ataque com origem na Faixa de Gaza.
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