
O nosso PNR é tão nacionalista, tão nacionalista, mas tão nacionalista que quando vem a altura de homenagear, não lhe basta prestar homenagem às nossas Forças Armadas (coisa que aliás não lhes deve dar gozo por aí além) e, portanto, durante um encontro internacional de organizações nacionalistas, aproveitaram para visitar o santuário de Yasukuni e, muy nobremente, prestar homenagem às tropas japonesas mortas na 2ª Guerra.
O vice-presidente do Partido Nacional Renovador (PNR) e responsável das Relações Externas, Pedro Frade, assistiu a semana passada a um congresso em Tóquio, no Japão, com outros representantes de partidos nacionalistas nipónicos e da Europa, incluindo o presidente da Frente Nacional francesa, Jean-Marie Le Pen.
Mas a parte mais polémica aconteceu no passado sábado, durante a visita ao santuário de Yasukuni, onde se honra a memória dos soldados japoneses caídos na Segunda Guerra Mundial. O facto não deixa de ser controverso, pois o Japão invadiu Timor em 1942, durante a Segunda Grande Guerra. Pinto-Coelho reage dizendo que "sempre honraremos os combatentes que caem pela sua nação, isto é posto acima de eventualidades históricas", em referência a Timor-Leste, onde apesar de nunca se estabelecer formalmente o estado de guerra entre Portugal e o Japão, militares e voluntários civis portugueses combateram ao lado das tropas australianas e holandesas contra os invasores japoneses. "Foi uma questão estratégica do Japão, uma circunstância que nos foi alheia" acrescenta o líderdo PNR.
Já antevejo uma futura visita da associação japonesa para homenagear os nossos mortos em La Lys...Com certeza que iss ficou já apalavrado, para além do lanche nos Pastéis de Belém.
E anda esta malta a passear-se pelo Japão...